A Inteligencia Artificial e o Apocalipse Biológico
Olá, seja bem vindo à mais um episódio do podcast IA2040, o podcast que reflete sobre o impacto da inteligência artificial e tecnologia sobre os negócios, entretenimento e sociedade em geral durante os próximos 20 anos. E como obter vantagem sobre isso ainda hoje, fique ligado!
Pois bem o assunto de hoje não poderia ser outro, nós iremos falar de pandemia viral e qual o papel da inteligência artificial no combate de vírus mortais que possam dizimar uma parcela significativa da vida natural na Terra.
Pois bem, o primeiro ponto que nós, como humanidade, precisamos diante de pandemias como essa é sermos alertados o quanto antes.
Porquê?
Parece um pouco óbvio, mas é importante destacar isso.
Quanto mais ignorante as autoridades e a sociedade como um todo forem quanto à propagação de um vírus altamente contagioso, mais difícil será o combate e potencialmente perigosos serão os resultados.
Imagine que um vírus consiga se espalhar por todos os 5 continentes, mate algumas centenas de milhares de pessoas, para aí então as autoridades competentes perceberem o que está ocorrendo.
Caso o vírus, durante este período de ataque e de trevas da nossa parte, atingir o “ponto da virada”. Que é o ponto matemático sem volta onde a população não tem mais como se defender e invariavelmente todos os que não estão doentes ficarão doentes devido à multiplicação dos fatores de infectados x taxa de infecção, a humanidade estará perdida.
Portanto é extremamente importante identificarmos o início do surto o quanto antes, em seus primeiros dias se possível, para iniciarmos o combate.
E foi exatamente isso que aconteceu no caso específico do Coronavírus.
Vejam vocês, o primeiro alerta referente ao início da epidemia não veio do Governo Chinês, não veio da Organização Mundial da Saúde nem do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, mas sim de uma Startup de Inteligencia Artificial baseada em Toronto, no Canadá, chamada Bluedot.
Esta empresa, especializada em inteligência artificial para área da saúde, fundada em 2014 por um médico com formação na universidade de Columbia e Harvard, emitiu o primeiro alerta no dia 31 de Dezembro de 2019, poucas horas antes do réveillon.
De acordo com informações da empresa, eles utilizam técnicas de machine learning (aprendizado de máquina) e natural-language processing (processamento de linguagem natural) para analisar diversas fontes de dados tais como mortes suspeitas de animais em diversos pontos do mundo, relatórios médicos públicos, dados de vôos dentre outras fontes.
Além disso, logo após o primeiro alerta eles realizaram cálculos com objetivo de estimar quais áreas metropolitanas estariam com maiores riscos de serem contaminadas, e chegaram a conclusão que as metrópoles Bangkok, Seoul, Taipei e Tokyo correriam os maiores riscos no curto prazo. E eles estavam corretos, uma vez que justamente estas cidades já tiveram, oficialmente, infecções de seus cidadãos confirmadas pelo governo local.
Continua no podcast...
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